Devo-te tanto como um pássaro
deve o seu voo à lavada
planície do céu.
Devo-te a forma
novíssima de olhar
teu corpo onde às vezes
desce o pudor o silêncio
de uma pálpebra mais nada.
Devo-te o ritmo
de peixe na palavra,
a genesíaca, doce
violência dos sentidos;
esta tinta de sol
sobre o papel de silêncio
das coisas - estes versos
doces, curtos, de abelhas
transportando o pólen
levíssimo do dia;
estas formigas na sombra
da própria pressa e entrando
todas em fila no tempo:
com uma pergunta frágil
nas antenas, um recado invisível, o peso
que as deixa ser e esquece;
e a tua voz que compunha
uma casa, uma rosa
a toda a volta - ó meu amor vieste
rasgar um sol das minhas mãos!
Um Blogue aberto e diversificado no seu conteúdo apresentando um pouco de tudo o que achar de bom, assim como o que achar estar mal, ficando ao critério de quem o visita opinar sobre o que aqui é apresentado comentando a seu gosto.
4 de agosto de 2009
Devo-te!..
Devo-te!..
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2 comentários:
Amei seu blog!
Boa noite meu amigo
hoje o calor se fez sentir bem pior por aqui mas agora a noite está linda mais fresca sabe bem estar na rua ver a lua linda e luminosa lua cheia de Agosto uma da mais lindas do ano que convida á meditação, e nos inspira, adoro a noite de luar bem brilhante como hoje.
Este seu poema para hoje 'devo-te' diz-nos muito quem não deve alguma coisa a alguém ou a algo eu adorei o poema mais uma boa escolha sua.
E lhe desejo:
Que tudo de bom possa te acontecer...
Que você lute...Que você vença...
Que você conquiste...Que você realize...
Que você ame...Que sua vida seja
um eterno sorriso...
Beijinhos
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