22 de junho de 2009

Ontologia do Amor!..


Ontologia do Amor

Tua carne é a graça tenra dos pomares
e abre-se teu ventre de uma a outra lua;
de teus próprios seios descem dois luares
e desse luar vestida é que ficas nua.

Ânsia de voo em asas de ficar
de ti mesma sou o mar e o fundo.
Praia dos seres, quem te viajar
só naufragando recupera o mundo.

Ritmo de céu, por quem és pergunta
de uma azul resposta que não trazes junta
vitral de carne em catedral infinda.

Ter-te amor é já rezar-te, prece
de um imenso altar onde acontece
quem no próprio corpo é céu ainda.

Vítor Matos e Sá

2 comentários:

Menina do Rio disse...

Um belissimo soneto ao amor!
Um beijo

Leonor Varela disse...

Bom dia meu bom amigo
o calor continua embora digo que vai amainar um pouco asssim o espero está demais aqui o interior é terrivel.

Mais uma boa escolha sua um belo poema ao amor...
e viva o amor sem ele não somos nada.


Ser amigo é estar sempre pronto para ouvir e ajudar.

E dar tudo de si mesmo, sem nada desejar.

E entender mesmo sem explicação.

E acolher dentro do coração.

E sorrir, brincar, sofrer, chorar.

E jamais desprezar...

Continuação de um bom dia para si
um beijo