Ontologia do Amor
Tua carne é a graça tenra dos pomares
e abre-se teu ventre de uma a outra lua;
de teus próprios seios descem dois luares
e desse luar vestida é que ficas nua.
Ânsia de voo em asas de ficar
de ti mesma sou o mar e o fundo.
Praia dos seres, quem te viajar
só naufragando recupera o mundo.
Ritmo de céu, por quem és pergunta
de uma azul resposta que não trazes junta
vitral de carne em catedral infinda.
Ter-te amor é já rezar-te, prece
de um imenso altar onde acontece
quem no próprio corpo é céu ainda.
e abre-se teu ventre de uma a outra lua;
de teus próprios seios descem dois luares
e desse luar vestida é que ficas nua.
Ânsia de voo em asas de ficar
de ti mesma sou o mar e o fundo.
Praia dos seres, quem te viajar
só naufragando recupera o mundo.
Ritmo de céu, por quem és pergunta
de uma azul resposta que não trazes junta
vitral de carne em catedral infinda.
Ter-te amor é já rezar-te, prece
de um imenso altar onde acontece
quem no próprio corpo é céu ainda.
Vítor Matos e Sá
2 comentários:
Um belissimo soneto ao amor!
Um beijo
Bom dia meu bom amigo
o calor continua embora digo que vai amainar um pouco asssim o espero está demais aqui o interior é terrivel.
Mais uma boa escolha sua um belo poema ao amor...
e viva o amor sem ele não somos nada.
Ser amigo é estar sempre pronto para ouvir e ajudar.
E dar tudo de si mesmo, sem nada desejar.
E entender mesmo sem explicação.
E acolher dentro do coração.
E sorrir, brincar, sofrer, chorar.
E jamais desprezar...
Continuação de um bom dia para si
um beijo
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