27 de maio de 2009

«Torturas lembram os piores tempos da ditadura fascista»!..


António Marinho Pinto continua a apontar o dedo à Polícia Judiciária.

Marinho pinto disse estar receoso com as alterações ao código de execução de penas que admite detenções policiais sem intervenção de magistrados.

O bastonário da Ordem dos Advogados disse, em audição na Assembleia da República, que a actividade policial deve ser permanentemente controlada pelo Ministério Público e lembrou os recentes casos de inspectores da PJ acusados de crimes de tortura.

«Não é possível em pleno século XXI que haja pessoas espancadas durante interrogatórios nocturnos nas instalações policiais sem a presença dos seus defensores. E isto é tanto mais grave, que está para julgamento mais um caso de alguns inspectores da Polícia Judiciária que estão acusados e foram pronunciados de torturar um trabalhador ferroviário de Sintra que foi convocado por carta para ir às instalações da PJ prestar declarações e ficou lá de um dia para o outro, sendo foi torturado e espancado durante a noite. Isto lembra os piores tempos da ditadura fascista», disse na Comissão Parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, onde foi ouvido sobre as propostas relativas à nova lei de política criminal e lei de execução de penas.

IOL - Portugal Diário

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