António Marinho Pinto continua a apontar o dedo à Polícia Judiciária.
Marinho pinto disse estar receoso com as alterações ao código de execução de penas que admite detenções policiais sem intervenção de magistrados.O bastonário da Ordem dos Advogados disse, em audição na Assembleia da República, que a actividade policial deve ser permanentemente controlada pelo Ministério Público e lembrou os recentes casos de inspectores da PJ acusados de crimes de tortura.
«Não é possível em pleno século XXI que haja pessoas espancadas durante interrogatórios nocturnos nas instalações policiais sem a presença dos seus defensores. E isto é tanto mais grave, que está para julgamento mais um caso de alguns inspectores da Polícia Judiciária que estão acusados e foram pronunciados de torturar um trabalhador ferroviário de Sintra que foi convocado por carta para ir às instalações da PJ prestar declarações e ficou lá de um dia para o outro, sendo foi torturado e espancado durante a noite. Isto lembra os piores tempos da ditadura fascista», disse na Comissão Parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, onde foi ouvido sobre as propostas relativas à nova lei de política criminal e lei de execução de penas.IOL - Portugal Diário
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