Os portugueses que iniciarem uma poupança para a reforma agora vão ter de poupar entre 10% a 29 % dos seus salários para conseguirem garantir um nível de vida razoável no momento da reforma.
Para que possam ter um bom pé de meia quando chegar a altura da reforma, os portugueses têm de arregaçar as mangas e começar a poupar mais, alerta o estudo da gestora de activos Optimize Investment Partners, “Reformas em Portugal - As verdades que os Portugueses desconhecem”.
Em resposta aos desequilíbrios criados pelo aumento da esperança média de vida e a redução da natalidade, a nova fórmula de cálculo das pensões obriga a que os portugueses poupem entre 10% e 29% do seu salário para conseguirem manter pelo menos 80% do seu rendimento no momento da reforma, destaca o estudo.
A investigação concluiu que a percentagem do rendimento a poupar está também condicionada pelo sexo dos portugueses, dada a diferença ao nível da esperança média de vida existente entre homens e mulheres. Assim, até 2050, a esperança média de vida dos portugueses deverá aumentar em cinco anos, passando de 74,4 para 80,4 anos no caso dos homens e de 81,2 para 86,6 anos no caso das mulheres, situação que obriga a que as mulheres tenham de poupar mais que os homens para manter a qualidade de vida após os 65 anos.
Adicionalmente, a menor natalidade gerará uma crise demográfica que vai originar a que a população em idade de reforma passe de 26,6% face ao resto da população em 2010 para 54,8% em 2060.
Neste âmbito, partindo do pressuposto de uma poupança iniciada em 2008 e com base nos cenários traçados pelo estudo, as mulheres que tenham hoje 30 anos, e invistam de forma conservadora, devem poupar 29% do seu rendimento mensal para garantir uma pensão equivalente 80% do seu salário no momento da reforma. Esta percentagem reduz-se para 22,8% nas mulheres com 40 anos e para 19,8% nas mulheres com 50 anos. Para as investidoras mais agressivas, a parte de rendimento a dedicar à poupança para a reforma é menor: 13,3% (30 anos), 13,7% (40 anos) e 14,7% (50 anos).
No caso dos homens, os valores são menores, mas igualmente significativos. Um homem de perfil conservador está obrigado a investir 22% do seu salário para garantir 80% do seu rendimento no momento de deixar a vida activa, se tiver 30 anos, sendo esta percentagem de 18,2% para os que têm 40 anos e de 15,7% para os que têm 50 anos. Já para os homens com perfil de investimento mais agressivo, as percentagens de rendimento a poupar são de 10,1% (30 anos), 10,9% (40 anos) e 11,6% (50 anos).
Msn-Notícias
2 comentários:
...mas poupar ainda mais??
Caramba...caso mesmo para dizer...comem-nos a carne e ossos tambem.
Um abraço pouco ruim :)
Claro amiga nós poupamos e eles engordam cada vez mais as contas bancárias deles e as grandes vidas que eles levam.
É assim que vai este país, enquanto estiver-mos entregues a esta bicharada que são piores que os canibais.
Toca a apertar o cinto até aos ossos que eles (os papalvos) alargam o deles até partir.
Bjos boa semana nem má nem ruim ok?
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