1 de outubro de 2011

Infinito


Infinito

Gostaria de poder voar e tudo alcançar
Cruzar o céu, desertos de terra e mar
Para que apenas com um doce gesto
Em meus braços te pudesse albergar

Fosse o horizonte o meu alento,
E a sua linha apenas fruto da ilusão
Tão inexistente seria o meu tormento
Se nesse abraço estivesse o teu coração

E esta ânsia que me percorre
Na tua longa distância de devastação
Nessa linha em que o tempo corre

Nada passa para além da solidão.
Será este desejo apenas fantasia,
Ou ter-te-ei eu novamente um dia?

Arine Malheiro

5 comentários:

Graça Pereira disse...

Um soneto bem estruturado e apaixonante! Uma escolha extraordinária...Todos sabemos que o amor sabe a infinito ou...talve more nesse infinito azul!
Gostei.
beijo e boa semana.
Graça

Graça Pereira disse...

Passei para te deixar um beijo e desejar um fds muito feliz.
Graça

Isa GT disse...

Não sei comentar poesia mas, de infinito, já percebemos todos...
Sem início... nem fim... inumerável... a total ausência de limites para sermos "sugados até ao tutano". Parece ser... um Absoluto Eterno.

Bjos

Anónimo disse...

O segredo é não correr atrás das borboletas... É cuidar do jardim para que elas venham até você.

Mário Quintana

Beijos & Flores na sua semana!M@ria

Graça Pereira disse...

O I N F I N I T O.... não acaba nunca e ás vezes, não nos dá respostas!!
Beijos
Graça