22 de abril de 2009

«É necessário repartir o emprego»!..


«Não haverá emprego para tanta gente, devido às novas tecnologias, à produção globalizada», vincou o bispo auxiliar de Lisboa.

O bispo auxiliar de Lisboa, D. Carlos Azevedo, defendeu que as empresas devem ter «uma dimensão social inerente à sua organização económica», considerando ser uma «condição da sua própria viabilidade».

À margem da Assembleia Plenária da Conferência Episcopal Portuguesa, que decorre até quinta-feira, em Fátima, D. Carlos Azevedo afirmou à Agência Lusa que o simpósio marcado para 15 de Maio, para analisar a situação actual do País, «é uma ocasião para repensar o tipo de resposta social que a Igreja dá aos problemas contemporâneos».

«Os problemas são tão profundos que as respostas já dadas não os solucionam», declarou D. Carlos Azevedo. Segundo o responsável, perante a crise de valores actual, «as soluções exigem muita capacidade de inovação e fantasia da caridade, como João Paulo II dizia».

Sublinhando que a questão do emprego está na ordem do dia «e que não voltará a ser equacionado como anteriormente», o prelado católico acrescentou: «Não haverá emprego para tanta gente, devido às novas tecnologias, à produção globalizada. É necessário repartir o emprego».

IOL - Portugal Duário

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